quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Engraçado. Nunca havia assistido Manhattan, do gênio Woody Allen. Hoje assisti graças a cópia mambembe que um amigo me emprestou, uma cópia em DVD, dessas que a gente acaba pagando dez reais ali nos recônditos da Rua Augusta. Mesmo sem nunca ter visto o filme, a coisa era familiar. As famosas pontes e os mais altos prédios já são carta marcada de filmes rodados em Nova York. Porém, a fotografia, e a decisão de Allen em fazer um filme em preto e branco são tão marcantes... cenas tão bem boladas, como na visita do protagonista Isaac (Woody Allen) ao lado da ex-futura namorada Mary (Diane Keaton)a um planetário, onde a escuridão toma conta da tela e aos poucos uma luz de fundo contorna os corpos do casal. Ou o descanso num banco ao lado da Brooklyn Bridge, cena clássica do cinema que acabo de descobrir, provando minha virgindade nos campos da película.

A resenha do filme é fácil de encontrar no Google. Não vou escrevê-la.

Manhattan foi filmado em 1979. Bons tempos aqueles para os novaiorquinos acredito eu. As torres gêmeas de arquitetura duvidosa ainda estavam lá, olhando para o capitalismo mordendo a Big Apple. Que merda!, não queria citar nada sobre isso, mas. A data do atentado completou dez anos no domingo passado e tenho certeza que, desde a data (hoje é quinta-feira), nem havia me tocado que já se passaram dez anos do derrame de sangue norte-americano. A coisa foi punk, meu amigo. Assistindo aos milhares de documentários e reportagens que aporrinharam o mês dos virgens e librianos, nota-se certa ingenuidade por parte da mídia brasileira, ao tratar do tio San como um ser bonzinho e os kamikazes árabes como senhores da destruição, senhores da guerra... sabemos que não é bem assim que a roda gira, certo? Mas isso é assunto para outro dia. Me lembro que naquele dia, pela manhã, tinha aula de geografia, com a professora Maria Impéria. Mais imperialista que os gringos... mas ela era inteligente. Eu tinha apenas 11 anos e não tinha muita noção do tamanho do estrago. Jurava que era um filme japoronga do Godzila. Ledo engano.

Mais novo, nos tempos de basquete nas quadras esburacadas da escola e do rap anos 90 – o melhor, golden era – meu sonho era conhecer Nova York. Não deem risada. A roupa larga, o jeito de andar, as gírias, os filmes apresentando as festas e a vida fácil da negrada americana me comovia. Aliás, toda a galerinha que batia a bola laranja no chão junto comigo tinha essa parada de ir para os “estates”, os negros e os branquelos, mas só os que enterravam. Um amigo meu, nascido nos EUA, morou aqui em Sampa um tempo. Jogávamos juntos, andávamos juntos, zuavamos juntos, mas como éramos muy jovens, não bebíamos... juntos. Nas férias escolares ele ia para o hemisfério norte e voltava com roupas bacanas e uns tênis irados, lembra do Jordan vermelho e branco? Por volta dos 15 anos ele voltou para Nova York e de lá não saiu mais. Antes de ir ele me fez um convite para que fosse com ele. Menino que era disse não, pois jamais deixaria a mamata que tinha em casa para morar fora. Depois de um tempinho me arrependi. Hoje me arrependo totalmente. Teria sido uma experiência e tanto. Nos falávamos pelas redes sociais da vida ou por Skype. O cara sumiu. Não sei se está vivo ou morto, se anda jogando basquete, se está gordo ou magro, se sua calvície adiantada se expandiu ou não. O cara sumiu. Sinto saudade do safado. Se recebesse um convite igual hoje, na boa, não sei se iria.

Puts! Redes sociais são ótimas ferramentas. Acabei de encontrar a professora Maria Impéria no famigerado facebook. Meu amigo já tenho na lista, mas, segundo seu mural, não comenta nada desde 2008. Ihh! Estranho. O Woody Allen tem vários perfis.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

dia 1

O sol ainda bronzeia a pele daqueles que estão expostos a ele. A rua ainda brilha com a cor metálica dos carros passando, pra lá e pra cá. As lojas da Teodoro Sampaio abrem de dia, mas tinha me esquecido. As crianças, ah, as crianças... pelo menos as da minha rua não vi. Na verdade, não sei se cresceram. Já devem estar trabalhando, por isso o barulho da bola sendo chutada na parede sumiu!

Hoje, teoricamente, é o meu primeiro dia de desempregado no ano. Parece que estou saindo de uma longa jornada de trabalho que durou quase 365 dias, sem interrupções. Tinha me esquecido de como é bom, às vezes, assistir um filminho ruim... desses que passa à tarde. Malhação?!?! Sim, isso ainda passa.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

o tal do Big Joe

Vitor Manuel Ambrósio, o Big Joe. Não me lembro se a grafia do nome está certa, mas a do apelido está. Neste momento penso em quem pode ter caracterizado esse apelido ao Big, ops: Vitor. Mas não lembro e acho que nem a pessoa lembra.
O Big Joe é um ser esguio com, pelo menos, 1,90 de altura e uns 100 quilos. Big - apenas para os íntimos, se é que fossemos - tem um sonho. Seu sonho é se tornar jornalista.

Nos primeiros dias do primeiro semestre de 2009 - creio que ainda indeciso com a escolha da faculdade certa -, Vitor não se apresentava na sala de aula. Dois meses após o início das aulas, seu ano letivo começara. Sempre que chegava à faculdade o mundo ao seu redor parava para adimirá-lo. Papetes pretas de número 48 dobravam os corredores, chegando primeiro que seu dono. Os dedos, cada um com bem mais de uma polegada, faziam força para manter Vitor equilibrado. Lentamente, ao abrir a porta da sala de aula, o pouco vento que soprava dos ventiladores barulhentos paravam. As bolotinhas de papel atiradas pelos alunos paravam no ar como mosquitinhos em cima do cacho de banana. Os professores, qualquer que fosse, sempre cessavam o que estavam fazendo por causa da sua presença. No silêncio, Vitor olhava, ainda da porta, todos os quatro cantos da sala e seu alunos. Mirava todos os lugares e, com sua voz grave, um pouco rouca e nasalada, dizia: "Professor... licença". Após a frase, a caminhada era feita lentamente até uma cadeira vazia. Após duas horas de prólogo – era o que me parecia -, o vento voltava a circular na sala de aula; bolotinhas de papel acertavam o alvo de seu atirador e, finalmente, o professor, com um sorriso amarelo no canto da boca, concluía o raciocínio.

"Odisséia!", foi o que me disse certa vez sobre o caminho de sua casa à faculdade. Fundi a cuca! Vitor era morador do tradicional bairro da Vila Mariana, zona sul da capital. Lá, segundo os guias e os próprios moradores, é possível encontrar de tudo e todo o tipo de serviço... Menos praia. O bairro da Vila Mariana é praticamente ao lado da Liberdade, embora a faculdade fique mais próxima ao metrô São Joaquim. As aulas começavam às oito da manhã. Mas poxa vida, ele sempre chegava atrasado. E não era por causa do trânsito, pois não vinha de carro nem de ônibus - muito menos de táxi. Ele vinha de metrô, cuja estação ficava bem próxima à sua casa. Apenas três estações o separavam da faculdade, mas mesmo assim o atraso era mantido, pois assim era o Big Joe.

...o sonho de se tornar jornalista segue no próximo capítulo!!! (preciso dormir)

terça-feira, 3 de maio de 2011

cenas de um novo capítulo

Por onde eu andava?
E o grupo, por onde anda?
O que aconteceu com o grupo Xavier Xpress?

Acho que vou ter que seguir sozinho. Será?

O ano era 2009 e o mês um. A sala ainda ficava lotada de sexta-feira. Cerca de 70 pessoas de diferentes lugares, com crenças e sonhos diferentes sufocavam a sala de aula do prédio 16 da FIAM, no bairro mais mangá de São Paulo.

Os alunos, ainda sem se conhecerem, formavam turmas por obrigação dos professores: "Galera, sei que é chato, mas vamos organizar grupos para fazer os trabalhos", dizia X, que, segundo alguns, realizou um projeto pessoal com os futuros-trabalhos desses humildes discentes. Nessas formações, alguns grupos se formaram e perduram até hoje, dia 04/05/2011.

O grupo Xavier - dotado de seres pouco pensantes - era formado por Felipe, Humberto, Jean, João, José Fernando, ou ZÉ, e o Vitor, mais conhecido como Big Joe. Mas, se nem um orgasmo dura, por que o grupo iria durar? Felipe, garoto gente boa da famigerada Z/L, mudou-se para noite, porém, nem com a tal da internet, o contato foi efetivado. Humberto, outro pupilo da arrebatadora Z/L, apesar de continuar no período matutino, partiu para o curso de Publicidade e começou a andar com uns loucos. Sim, LOUCOS! Já o trio de JOTAS continua... José Fernando, o Zé, apesar de ainda estar na mesma sala é um corpo presente-ausente e decidiu deixar o bonde do Xavier.

Jean e João - não, não é dupla de sertanejo – continuam. Outros seres se juntaram à dupla e alguns saíram. Hoje, na matilha, os cachorros são esses: Ariana, Danuza, Jacqueline, Gabriela, Jean e João. Essa galera merece um outro post, pois um é mais treze que o outro. A Danuza é a única que é 13 de fato, né, chuPETISTA?

outro parágrafo...

Vitor Manuel Ambrósio, o Big Joe. Não me lembro se a grafia do nome está certa, mas a do apelido está. Neste momento penso em quem pode ter caracterizado esse apelido ao Big, ops: Vitor. Mas não lembro e acho que nem a pessoa lembra. O Big Joe é um ser esguio com, pelo menos, 1,90 de altura e uns 100 quilos. Big - apenas para os íntimos, se é que fossemos - tinha um sonho...




cenas do próximo capítulo

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Teste de logo para agencia Xavier Press, de hot news

Depois de 8 meses desenvolvendo a marca e cerca de 8 milhões de reais em investimento de pesquisa, o pessoal da publicidade apresentou a proposta para o logotipo da agência Xavier Press de notícias. O próximo passo agora é fazer uma enquete no site e promover um concurso de slogan. A melhor e mais criativa ideia vai levar um Vectra zero pra casa. Em breve.

sábado, 19 de setembro de 2009




leia-nti-fum-o...


As ruas ficam sujas e a notícia já não é mais notícia.

As ruas ficam cobertas de bituca, a rua também não é a mesma, eram apenas ratos.

As ruas ficam mais sujas, 1600 garis a menos.




Qual será a próxima peripécia de Gil-aberto-K-ass-ab????

me pergunto...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

...faca na boca!!!



Assim como diz nosso professor de segunda-feira, Claudio Tognolli (lê-se Tonholi mesmo...), nós rookies temos que entrar no cenário jornalistico "pegos", "cheirados" e ou preparados para não sofrer na mão de veteranos filhos da %$#, VAMOS INOVAR NESSA PORRRRRRR...

Não podemos nos abalar com pequenos paradigmas que são impostos no nosso cotidiano...






...foi com essa afeição que a russa, Yelena Isinbayeva bateu o recorde mundial de salto com vara, pulando 5,06m em Zurique.
O recorde anterior era dela mesma!!!

E quando os veteranos filhos da putaaaaaa vierem...
nós estaremos com a mesma afeição!!!